domingo, 15 de agosto de 2010

Me deixe em casa, mesmo

Geralmente eu prefiro passar o fim de semana em casa. Já há algum tempo eu perdi o tesão em ir pra praia, devido a alguns aborrecimentos : de 10 em 10 minutos chega um pinguço pedindo uma dose de cana, um trombadinha querendo 1 real pra "fazer um lanche" (na maioria das vezes, entenda-se "fumar um crack") ou um mendigo pedindo um cigarro. Isso pra não falar naqueles camaradas que vendem CD's/DVD's/relógios/ pulseiras/colares/óculos/etc...
E eu não poderia deixar de falar também sobre a música que se ouve do litoral norte ao sul do Estado. São sons de barracas e de automóveis ligados a todo volume e espalhando aos 4 ventos o "melhor" de Aviões do Forró, Garota Safada, Banda Calypso e seus congêneres. Uma das músicas mostra, em seu refrão, toda a filosofia e a sensibilidade artística do cantor / compositor :

O amor é feito capim
Mas veja que absurdo:
A gente planta, ele cresce
Aí vem uma vaca e acaba tudo


Profundo, não??
Enquanto isso, eu fico em minha casa curtindo um DVD do Roupa Nova e apreciando um bom aperitivo. Até porque eu não posso jogar 25 anos de bom gosto no lixo.

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