domingo, 29 de agosto de 2010

Michael Jackson - 52 anos

O Rei do Pop completaria hoje 52 anos de vida. Desnecessário se faz falar sobre sua trajetória. Em vez disso, vamos curtir Billie Jean e o seu famoso Moonwalk. Ave Michael Jackson.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Uma noite em 67

Retirado do site do documentário Uma Noite Em 67



Era 21 de outubro de 1967. No Teatro Paramount, centro de São Paulo, acontecia a final do III Festival de Música Popular Brasileira da TV Record. Diante de uma plateia fervorosa - disposta a aplaudir ou vaiar com igual intensidade -, alguns dos artistas hoje considerados de importância fundamental para a MPB se revezavam no palco para competir entre si. As canções se tornariam emblemáticas, mas até aquele momento permaneciam inéditas. Entre os 12 finalistas, Chico Buarque e o MPB 4 vinham com “Roda Viva”; Caetano Veloso, com “Alegria, Alegria”’; Gilberto Gil e os Mutantes, com “Domingo no Parque”; Edu Lobo, com “Ponteio”; Roberto Carlos, com o samba “Maria, Carnaval e Cinzas”; e Sérgio Ricardo, com “Beto Bom de Bola”. A briga tinha tudo para ser boa. E foi. Entrou para a história dos festivais, da música popular e da cultura do País.

“É naquele momento que o Tropicalismo explode, a MPB racha, Caetano e Gil se tornam ídolos instantâneos, e se confrontam as diversas correntes musicais e políticas da época”, resume o produtor musical, escritor e compositor Nelson Motta. O Festival de 1967 teve o seu ápice naquela noite. Uma noite que se notabilizou não só pelas revoluções artísticas, mas também por alguns dramas bem peculiares, em um período de grandes tensões e expectativas. Foi naquele dia, por exemplo, que Sérgio Ricardo selou seu destino artístico ao quebrar o violão e atirá-lo à plateia depois de ser duramente vaiado pela canção “Beto Bom de Bola”.

O documentário Uma Noite em 67, dirigido por Renato Terra e Ricardo Calil, mostra os elementos que transformaram aquela final de festival no clímax da produção musical dos anos 60 no Brasil. Para tanto, o filme resgata imagens históricas e traz depoimentos inéditos dos principais personagens: Chico, Caetano, Roberto, Gil, Edu e Sérgio Ricardo. Além deles, algumas testemunhas privilegiadas da festa/batalha, como o jornalista Sérgio Cabral (um dos jurados) e o produtor Solano Ribeiro, partilham suas memórias de uma noite inesquecível.

[...]

Entre 1965 e 1972, o Brasil viveu o auge do que ficou conhecido como a Era dos Festivais. Organizados pelas TVs Record, Excelsior, Globo e Rio em forma de programas de auditório, os festivais eram grandes competições da música brasileira que se mostraram capazes de mobilizar a população tanto quanto uma disputa de clássicos no futebol.

Nesses programas, novos compositores e intérpretes ganhavam espaço para mostrar seu talento. Nomes como Elis Regina, Jair Rodrigues, Edu Lobo, Nara Leão, Chico Buarque, Caetano Veloso, Jorge Ben e Raul Seixas emocionaram multidões em apresentações históricas, sedimentaram suas carreiras e ajudaram a fazer a transição do intimismo da bossa nova e do samba-canção para a encruzilhada de possibilidades da MPB. Tradição e modernidade se desentenderam e fizeram as pazes nos festivais – especialmente no da TV Record, de 1967, no qual as tensões políticas do País ajudaram a esquentar uma já quente briga. O saldo da edição foi um violão quebrado, uma MPB inaugurada e algumas canções imortalizadas.

Mais informações sobre a Era dos Festivais em: www.eradosfestivais.com.br

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Rock in Rio no Rio

Retirado do G1



Prefeitura carioca diz que Rock in Rio volta ao Brasil em 2011
Última edição no Rio aconteceu em 2001, depois evento foi para Europa.
Festival deve acontecer em setembro do ano que vem, em Jacarepaguá.
Do G1 RJ


A prefeitura do Rio de Janeiro, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que em 2011 haverá mais uma edição do Rock in Rio na cidade. A última edição do evento em terras cariocas aconteceu em 2001, com a presença de bandas e artistas como R.E.M., Foo Fighters, Guns N’ Roses, Neil Young, Oasis e Red Hot Chilli Peppers, entre outras.

Segundo informações da assessoria, o evento deve acontecer em setembro do ano que vem, em um terreno em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, que está sendo desapropriado para as Olimpíadas de 2016. No lugar será construído o Parque do Atleta, uma área ao lado da vila olímpica onde serão realizados shows e eventos.

Ainda de acordo com a assessoria, haverá um encontro entre o prefeito Eduardo Paes e o empresário Roberto Medina, dono da marca Rock in Rio, em agosto, para divulgar os detalhes do festival. Procurado pelo G1, Medina não confirmou a realização do evento em 2011.

Se confirmada, está será a quarta edição do Rock in Rio no país. O festival, que nasceu em 1985 e teve uma segunda edição em 1991, já trouxe bandas como Queen, Rod Stewart, AC/DC, Yes, The B-52’s, Prince, Joe Cocker, INXS, entre vários. Desde 2001, Medina levou a marca Rock in Rio para realizar festivais de grande porte em cidades europeias, como Lisboa e Madri.

Roxette

A thing about you, do álbum The Ballad Hits, de 2002.



Crash! Boom! Bang!, do álbum homônimo de 1994.

domingo, 15 de agosto de 2010

Me deixe em casa, mesmo

Geralmente eu prefiro passar o fim de semana em casa. Já há algum tempo eu perdi o tesão em ir pra praia, devido a alguns aborrecimentos : de 10 em 10 minutos chega um pinguço pedindo uma dose de cana, um trombadinha querendo 1 real pra "fazer um lanche" (na maioria das vezes, entenda-se "fumar um crack") ou um mendigo pedindo um cigarro. Isso pra não falar naqueles camaradas que vendem CD's/DVD's/relógios/ pulseiras/colares/óculos/etc...
E eu não poderia deixar de falar também sobre a música que se ouve do litoral norte ao sul do Estado. São sons de barracas e de automóveis ligados a todo volume e espalhando aos 4 ventos o "melhor" de Aviões do Forró, Garota Safada, Banda Calypso e seus congêneres. Uma das músicas mostra, em seu refrão, toda a filosofia e a sensibilidade artística do cantor / compositor :

O amor é feito capim
Mas veja que absurdo:
A gente planta, ele cresce
Aí vem uma vaca e acaba tudo


Profundo, não??
Enquanto isso, eu fico em minha casa curtindo um DVD do Roupa Nova e apreciando um bom aperitivo. Até porque eu não posso jogar 25 anos de bom gosto no lixo.

sábado, 7 de agosto de 2010

Só pra não perder o costume

Um sábado como qualquer outro. Fui ao mercado fazer umas compras e já voltei pra casa para o ritual semanal de reflexão dos acontecimentos desta semana. Com o início da operação censitária propriamente dita, os problemas de ordem técnica começaram a aparecer e eu me senti a semana inteira como um funcionário do setor de reclamações de uma operadora telefônica, atendendo zilhões de telefonemas por dia.
Pra manter a sanidade mental, só mesmo uma(s) dose(s) de aguardente no final de semana, juntamente com um bom tira-gosto. E eis que, do nada, o casal do apartamento vizinho me presenteia com um pedaço generoso de lasanha, recém saída do forno. Meu sábado já está garantido.

Ah!!! Tudo isto ao som de Queen.
[Para os colegas ibgeanos que porventura lerem este post, vou logo dizendo que não, eu não visitei o Bar da Ladeira, ok???]

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Sempre a mesma ladainha...


Tempo de política é mesmo uma merda. Os políticos e o povo nunca abandonam os velhos hábitos.
Hoje mesmo, na praia do Cabo Branco, teve uma "reunião" de um certo candidato a Deputado Estadual com toda uma galera vestida de vermelho. O cenário não poderia ser outro : O candidato sorrindo de uma orelha à outra, apertando a mão de quem vai e quem vem; um grupo de babões rodeando o dito cujo; algumas prostit... ops, mulheres distribuindo adesivos e mostrando todo o seu talento como cabo eleitoral; e, lógico, a protagonista de toda confraternização (política ou não), nossa conhecida aguardente, sendo servida aos demais como capim pra burro. Um carro de som anunciava e convidava os transeuntes para se juntarem à Caravana da Vitória (nossa, já vão aí???!!!)
[É engraçado como, há alguns anos atrás, isto passaria despercebido por mim. Acho que as mudanças que ocorreram em minha vida nos últimos anos me abriram os olhos e me tornaram uma pessoa mais crítica, em todos os sentidos.]
O certo é que, entra eleição, sai eleição, o povo não aprende e o aspirante a larápio se aproveita disso. E assim se vão mais 4 anos...

Diga não às drogas

Concordo em gênero, número e grau com o autor do texto a seguir.

Diga não às Drogas / Pagode, Axé, Funk... Drogas da Pesada!

Depoimento emocionado de Vitor Trucco sobre sua experiência com as drogas:


Tudo começou quando eu tinha uns 14 anos e um amigo chegou com aquele papo de:
- "Experimenta, depois, quando você quiser, é só parar..."
E eu, ingênuo que era, fui na dele.

Primeiro ele me ofereceu coisa leve, disse que era de "raiz", "da terra", que não fazia mal, e me deu um inofensivo disco do "Chitãozinho e Xororó" e em seguida um do "Leandro e Leonardo".

Achei legal, coisa bem brasileira; mas a parada foi ficando mais pesada, o consumo cada vez mais frequente, comecei a chamar todo mundo de "Amigo" e acabei comprando pela primeira vez. Lembro que cheguei na loja e pedi:
- "Me dá um CD do Zezé de Camargo e Luciano."

Era o princípio de tudo! Logo resolvi experimentar algo diferente e ele me ofereceu um CD de Axé. Ele dizia que era para relaxar; sabe, coisa leve... "Banda Eva", "Cheiro de Amor", "Netinho", etc. Com o tempo, meu amigo foi oferecendo coisas piores: "É o Tchan", "Companhia do Pagode", "Asa de Águia" e muito mais.

Após o uso contínuo eu já não queria mais saber de coisas leves, eu queria algo mais pesado, mais desafiador, que me fizesse mexer a bunda como eu nunca havia mexido antes, então, meu "amigo" me deu o que eu queria, um Cd do "Harmonia do Samba". Minha bunda passou a ser o centro da minha vida, minha razão de existir. Eu pensava por ela, respirava por ela, vivia por ela!

Mas, depois de muito tempo de consumo, a droga perde efeito, e você começa a querer cada vez mais, mais, mais... Comecei a frequentar o submundo e correr atrás das paradas. Foi a partir daí que começou a minha decadência. Fui ao show de encontro dos grupos "Karametade" e "Só pra Contrariar", e até comprei a Caras que tinha o "Rodriguinho" na capa.

Quando dei por mim, já estava com o cabelo pintado de loiro, minha mão tinha crescido muito em função do pandeiro, meus polegares já não se mexiam por eu passar o tempo todo fazendo sinais de positivo.

Não deu outra: entrei para um grupo de Pagode. Enquanto vários outros viciados cantavam uma "música" que não dizia nada, eu e mais 12 infelizes dançávamos alguns passinhos ensaiados, sorríamos, fazíamos sinais combinados. Lembro-me de um dia quando entrei nas lojas Americanas e pedi a coletânea "As Melhores do Molejão". Foi terrível!! Eu já não pensava mais!! Meu senso crítico havia sido dissolvido pelas rimas "miseráveis" e letras pouco arrojadas. Meu cérebro estava travado, não pensava em mais nada. Mas a fase negra ainda estava por vir.

Cheguei ao fundo do poço, no limiar da condição humana, quando comecei a escutar "Popozudas", "Bondes", "Tigrões", "Motinhas" e "Tapinhas". Comecei a ter delírios, a dizer coisas sem sentido. Quando saía a noite para as festas pedia tapas na cara e fazia gestos obscenos. Fui cercado por outros drogados, usuários das drogas mais estranhas; uns nobres queriam me mostrar "caminho das pedras", outros extremistas preferiam o "caminho dos templos". Minha fraqueza era tanta que estive próximo de sucumbir aos radicais e ser dominado pela droga mais poderosa do mercado: a droga limpa. Hoje estou internado em uma clínica.

Meus verdadeiros amigos fizeram a única coisa que poderiam ter feito por mim. Meu tratamento está sendo muito duro: doses cavalares de Rock, MPB, Progressivo e Blues. Mas o meu médico falou que é possível que tenham que recorrer ao Jazz e até mesmo a Mozart e Bach.

Queria aproveitar a oportunidade e aconselhar as pessoas a não se entregarem a esse tipo de droga. Os traficantes só pensam no dinheiro. Eles não se preocupam com a sua saúde, por isso tapam sua visão para as coisas boas e te oferecem drogas. Se você não reagir, vai acabar drogado: alienado, inculto, manobrável, consumível, descartável e distante; vai perder as referências e definhar mentalmente.

Em vez de encher a cabeça com porcaria, pratique esportes e, na dúvida, se não puder distinguir o que é droga ou não, faça o seguinte:

1. Não ligue a TV no Domingo a tarde;
2. Não escute nada que venha de Goiânia ou do Interior de São Paulo;
3. Não entre em carros com adesivos "Fui ... ";
4. Se te oferecerem um CD, procure saber se o suspeito foi ao programa da Hebe ou se apareceu no Sabadão do Gugu;
5. Mulheres gritando histericamente é outro indício;
6. Não compre nenhum CD que tenha mais de 6 pessoas na capa;
7. Não vá a shows em que os suspeitos façam gestos ensaiados;
8. Não compre nenhum CD que a capa tenha nuvens ao fundo;
9. Não compre qualquer CD que tenha vendido mais de 1 milhão de cópias no Brasil;
10. Não escute nada que o autor não obedeça a uma mínima concordância verbal. E principalmente, duvide de tudo e de todos.

A vida é bela! Eu sei que você consegue!

Diga não às drogas!

domingo, 1 de agosto de 2010

Que ilusão...

Neste momento, enquanto eu tomo a saideira pra ir dormir, ao som da maior banda de todos os tempos, alguns corajosos estão curtindo "O maior show do mundo", assim como urubus se satisfazendo com a carniça. Corajosos sim, pois é preciso muita coragem pra passar horas ouvindo axé, pagode e o autointitulado 'sertanejo universitário'.
Nossa!!!! Não vejo a hora de chegar setembro... Podem até me chamar de antiquado, mas pelo menos eu faço bom uso meus neurônios. Bye.

O direito ao palavrão

Palavrão - Luís Fernando Veríssimo
O Direito ao Palavrão

Luís Fernando Veríssimo

Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para prover nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo fazendo sua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português vulgar que vingará plenamente um dia. Sem que isso signifique a "vulgarização" do idioma, mas apenas sua maior aproximação com a gente simples das ruas e dos escritórios, seus sentimentos, suas emoções, seu jeito, sua índole.

"Pra caralho", por exemplo. Qual expressão traduz melhor a idéia de muita quantidade do que "Pra caralho"? "Pra caralho" tende ao infinito, é quase uma expressão matemática. A Via-Láctea tem estrelas Pra caralho, o Sol é quente Pra caralho, o universo é antigo Pra caralho, eu gosto de cerveja Pra caralho, entende?

No gênero do "Pra caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "Nem fodendo!". O "Não, não e não!" e tampouco o nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade "Não, absolutamente não" o substituem. "Nem fodendo" é irretorquível, e liquida o assunto. Te libera, com a consciência tranqüila, para outras atividades de maior interesse em sua vida. Aquele filho pentelho de 17 anos te atormenta pedindo o carro pra ir surfar no litoral? Não perca tempo nem paciência. Solte logo um definitivo "Marquinhos, presta atenção, filho querido, NEM FODENDO!". O impertinente se manca na hora e vai pro Shopping se encontrar com a turma numa boa e você fecha os olhos e volta a curtir o CD do Lupicínio.

Por sua vez, o "porra nenhuma!" atendeu tão plenamente as situações onde nosso ego exigia não só a definição de uma negação, mas também o justo escárnio contra descarados blefes, que hoje é totalmente impossível imaginar que possamos viver sem ele em nosso cotidiano profissional. Como comentar a gravata daquele chefe idiota senão com um "é PhD porra nenhuma!", ou "ele redigiu aquele relatório sozinho porra nenhuma! . O "porra nenhuma", como vocês podem ver, nos provê sensações de incrível bem estar interior. É como se estivéssemos fazendo a tardia e justa denúncia pública de um canalha. São dessa mesma gênese os clássicos "aspone", "chepne", "repone" e, mais recentemente, o "prepone" - presidente de porra nenhuma.

Há outros palavrões igualmente clássicos. Pense na sonoridade de um "Puta-que-pariu!", ou seu correlato "Puta-que-o- pariu!", falados assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba... Diante de uma notícia irritante qualquer um "puta-que-o- pariu!" dito assim te coloca outra vez em seu eixo. Seus neurônios têm o devido tempo e clima para se reorganizar e sacar a atitude que lhe permitirá dar um merecido troco ou o safar de maiores dores de cabeça.

E o que dizer de nosso famoso "vai tomar no cú!"? E sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai tomar no olho do seu cú!". Você já imaginou o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta: "Chega! Vai tomar no olho do seu cú!". Pronto, você retomou as rédeas de sua vida, sua auto-estima. Desabotoa a camisa e saia à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.

E seria tremendamente injusto não registrar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu!". E sua derivação mais avassaladora ainda: "Fodeu de vez!". Você conhece definição mais exata, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação? Expressão, inclusive, que uma vez proferida insere seu autor em todo um providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim como quando você está dirigindo bêbado, sem documentos do carro e sem carteira de habilitação e ouve uma sirene de polícia atrás de você mandando você parar: O que você fala? "Fodeu de vez!". Sem contar que o nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de "foda-se!" que ela fala. Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"? O "foda- se!" aumenta minha auto-estima, me torna uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Me liberta. "Não quer sair comigo? Então foda-se!". "Vai querer decidir essa merda sozinho(a) mesmo? Então foda-se!". O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição Federal. Liberdade, igualdade, fraternidade e foda-se!.

Grosseiro, mas profundo... Pois se a língua é viva, inculta, bela e mal-criada, nem o Prof. Pasquale explicaria melhor. "Nem fodendo..."

Reflexão de um homem embriagado

Pego carona no pensamento de um grande amigo.
Eu nunca plantei uma árvore. Não escrevi nenhum livro, não sou pai e tampouco fiz alguma descoberta que revolucionasse o mundo. Logo, embora não dependa de minha vontade, sinto que ainda não é hora de morrer. E estou aqui.

O maior show do mundo

Hoje tem "O maior Show do mundo", aqui em Jampa, com Ivete Sangalo, Jorge & Mateus, ExaltaSamba e Banda Eva. E disse Tuelho : Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que ouvem...

Beatles Abbey Road

Infelizmente, quando os Beatles anunciaram o fim do grupo, em 1970, eu ainda não era nascido (o meu pai tinha 16 anos). Se eu não tive a oportunidade de curtir os Fab Four na época, vou me consolar em grande estilo dizendo que assisti ao show do grupo Beatles Abbey Road ontem, aqui em João Pessoa.
Afirmo com toda certeza que foi um dos melhores shows que já assisti na vida. Esta noite eu me transportei para os anos 60 e curti cada segundo da apresentação deste grupo que é considerado uma das melhores bandas cover dos Beatles mundialmente, tendo inclusive feito shows e gravado CD's em Liverpool, berço da Beatlemania.
Produção, figurino, instrumentos, tudo o que os Beatles fizeram há quase 50 anos atrás foram fielmente reproduzidos. De Twist and Shout a Let it Be, a perfeição da melodia em cada canção. Não acredita?? Dá uma conferida aqui.